Se os governantes de hoje seguirem os ensinamentos do Imam Ali (AS) presentes no Nahj al-Balagha, não lhes faltará nada nos campos da política, economia, cultura ou justiça. Na verdade, o Nahj al-Balagha não é apenas uma obra histórica ou literária, mas também uma carta de governança islâmica”, disse Hojat-ol-Islam Yadollah Shirmardi em entrevista à IQNA.
Ele afirmou que o livro é um milagre literário, intelectual e administrativo, acrescentando que especialistas em literatura o descreveram como algo que não é palavra de um ser humano, nem de Deus, mas algo entre os dois.
Segundo ele, para cada domínio – do educacional e político ao econômico e cultural – é possível extrair instruções operacionais específicas do Nahj al-Balagha.
“Por exemplo, ele traz diretrizes sobre o desenvolvimento humano, a família, a gestão da comunidade, e a administração da cidade, do país e até do mundo. Atualmente, instituições reconhecidas, incluindo algumas em Isfahan, estão se dedicando a essa tarefa (de extrair lições do Nahj al-Balagha).”
“Precisamos garantir que todas as classes, todas as profissões e todos os campos possam se beneficiar do Nahj al-Balagha. Assim, o livro encontrará seu verdadeiro lugar dentro da governança islâmica.”
Hojat-ol-Islam Shirmardi também destacou que o Imam Ali (AS) enfatiza repetidamente os direitos mútuos entre o governante e o povo no Nahj al-Balagha.
“O governante deve servir ao povo, consultá-lo, agir com transparência, não se considerar acima dos demais e estar ao lado do povo nos momentos difíceis. Por outro lado, o povo deve obedecer sinceramente ao governante.”
O Nahj al-Balagha é uma coleção de sermões, cartas e ditos deixados como legado pelo Imam Ali (AS). O livro foi compilado por Sayed Radhi há mais de mil anos.
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